segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tarde

Não encontro adjectivos

Que cheguem para definir

O quão é bom por ela sorrir

Perco várias horas nela a sonhar

Deixo de dormir

Mas fico a sorrir

Por dela gostar

Fez-me acreditar

Que tudo é possível

Que nada pode limitar

O que sentimos

Perco-me num rio

Que no mar

Acaba por desaguar

Uma imensidão de nada

Uma água agitada

Como meu coração

Por ela a palpitar

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dica

Tantas coisas ditas
Tantas coisas esquecidas
Tantas fantasias criadas
Tantas fantasias erradas

No final foste como um cigarro
1º acendes
depois bafas
e no fim apagas

Memories

Lembro-me dos dias
Em que o sol brilhava
Em que tu, para mim sorrias
Eu contigo sonhava

O tempo mudou
E com ele a felicidade levou
Dá-me uma razão
Para eu voltar a sorrir

Dá-me uma razão
Para não acreditar no coração
Para o sol brilhar
Para eu sonhar

O que é que eu fiz
Para deixar de ser feliz?!

domingo, 26 de setembro de 2010

Revolução ou Destruição

Falou-se de revolução
Quando o Obama ganhou a eleição
Foi sol de pouca dura
Continua a mesma tortura

Fala-se de armas nucleares
Ouve-se o grito dos populares
Chefes de estado
Não olham para o passado
Quando Hiroxima do mapa foi apagado

Ainda hoje há pessoal afectado
Por esse mundo espalhado

O desastre de Chernobyl
Central Nuclear
Que foi pelo ar
O que será que nos vai acontecer
Se isto não parar?!?!?

domingo, 19 de setembro de 2010

Para a sociedade actual e em geral

Fazemos o suposto correcto
Para demonstrar o afecto
Mas só demonstra a falta e intelecto
Só o fazemos por causa do aspecto

2000 anos de guerras
E riscos calculados
Não deram anjos alados
Só homens malvados

Escondemos os defeitos
Vivemos de imagens pré-fabricadas
Criamos enorme barricadas
Em que só falamos dos feitos

Pessoal hipócrita
Falsa escrita
Sorrisos em vez de dor
Quando nos olhos apenas vemos um enorme tremor

Insanidade

Aumenta a insanidade
À medida que cresce a saudade
Como pode ser tão bom
Esse mal que tu me fazes


Luto contra esta enorme tentação
Na tua primeira aparição
Causaste boa impressão
Naquela tarde de Verão

Continuo a resistir
Todos os dias para ti a sorrir
Nunca vou ganhar
Tal como nunca antes ganhei
Sinto que já parei
Mesmo antes de parar

A mesma realidade

Quando de manha acordo
Vejo a mesma realidade
Vejo a mentira
Obstruir a realidade

Quem é rico, sorte tem
Quem não é, fome tem
O mundo evoluiu
O Homem parou no tempo

Florestas destroem-se
A merda mantém-se
Armas nas mãos de crianças
Perdem-se as esperanças

Guerras santas
Mundo infestado de mentiras, tantas
Políticos corruptos
Destroem-se vidas
Perdem-se os putos

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Livro

Fizemos uma introdução
Um jogo de sedução
Lê-mos o prelúdio
Foi como num livro

Avança-mos capítulo a capítulo
Depois foi um nulo
Uma página em branco
E nós sentados num banco

Continuámos e desfrutámos cada capítulo
Cada parágrafo
Cada linha daquela história
Até ao dia
Em que desapareceste

Continuei a ler
Mas por ora sem te ver
Deixaste-me no último capítulo
Daquele maldito livro

Era para ser lido a dois
Mas fui só eu depois
Não consigo acabar de ler
Fiquei no fim do livro
Sem sequer de ti saber

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Voltar a sorrir

Continuas a ser um sonho
Daqueles por realizar
Quem me interrompe o sono
E me faz pensar

Há uns meses atrás
Era apenas um mero rapaz
Sem objectivos a atingir
Sem vontade de rir

Por estes dias volto a sorrir
Sem razão é verdade
Continuo sem te "atingir"
A ter vontade
De ti não desistir

És algo inacessível
Mas em demasia apetecível
Por vezes perco o discernimento
Ganho em sofrimento

Mas continuo a sorrir
A imaginar
Como será, nos meus braços te ter
Deixar de sofrer

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Longa História

Há uma longa história para contar
Quero-a esquecer
Para mais tarde recordar
E o meu coração de emoção bater

Nessa altura muita coisa terá mudado
Já não serei aquele rapaz por ti perturbado
Muito menos ignorado
Terei um presente melhor que o passado

Serei justo e extrovertido
Por não te ter tido
A desilusão
Dará lugar à compreensão

Não vou esquecer o mar
Que paz me conseguiu dar
Talvez vá imaginar
Como seria te beijar
Uma certeza tenho
No passado irei pensar

Controlar

Não me consigo controlar
Quando em ti estou a pensar
Olho para o céu estrelado
Parece que estou noutro lado

Só tua voz quero ouvir
Fazer-te sorrir
Quero que sejamos felizes
Saber o que nunca me dizes

Das cinzas vou renascer
Falar-te aquilo que nunca falei
Fazer-te crer que por ti eu mudei

MC

Só quero sozinho ficar
Quero a mim voltar
Não consigo reagir
Não consigo de mim fugir

O que o rumo me fez perder?!
É mesmo isso que quero saber
Foi não te esquecer?!
Se sim, tudo diferente devia ser

Diz-me algo
Não me deixes a pensar
Que mais uma vez te fiz sofrer
Preciso que comigo fales
Não quero que para sempre te cales

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quais as minhas prioridades......?

É verdade, hoje não vou escrever em poesia, não sei como dizer o que penso, o que sou ou mesmo o que quero rimando, parece que as palavras que me vêm à cabeça não expressam na totalidade o que eu quero dizer...
Estou a rever prioridades, tentar perceber o que quero realmente, tentar descobrir se deva desistir de ti ou não, agora percebi que nem sempre sabemos o nosso propósito de aqui estar, andamos maior parte do tempo meio perdidos, sem saber o que queremos, o que somos e porque aqui estamos é isso que eu ando a tentar perceber, neste momento estou em frente ao meu pc a escrever este texto que estás a ler, não sei porque o escrevo, mas sei para quem escrevo e é para MIM, para aclarar ideias, desfazer quaisquer dúvidas.
Estou aqui a falar, numa de moralismos é verdade, mas quem sou eu para ter moral para falar sobre isto, eu sou apenas eu, a tentar perceber o PORQUÊ de tanta coisa.

Estou no meio de uma guerra incessante, entre o meu coração, a minha mente e os meu impulsos desmedidos parece que nenhum ganha, que me consigo controlar mas quando olha para o lado apenas vejo corpos de pessoas que me querem bem, almas destroçadas, esperanças perdidas tudo isto apenas porque não me sei controlar, porque sou imprevisível dizem que é bom ser-se assim mas parece que no meu caso é mau, apenas deixo pessoas a sofrer, ok ok, uma vez ou outra deixo alguém a sorrir, deixo alguém feliz e fico eu, mais uma vez, a lutar contra a minha infelicidade, nada é como queremos, é o que se diz por aí, no meu caso parece mesmo realidade, faço planos, imagino um mundo de fantasias, um conto de fadas, construo castelos na areia que mais minuto menos minuto acabam por desabar tal como tudo o que construí em cima deles, tudo me escapa por entre as mãos, por isso este texto...


porque aqui estou, quem sou realmente, o que quero, quem quero, quais as minhas prioridades......?

Quando olho as estrelas

Quando para as estrelas estou a olhar
Só em ti consigo pensar
Toda aquela luz
Tal como tu, também me seduz

Vejo os pássaros a voar
Então me recordo do que é amar
Uma enorme sensação de liberdade
Uma enorme saudade

Não me quero afastar
Ainda tenho muita coisa para te dizer
Se me quiseres perguntar
O que sinto por ti
Vês dentro do meu olhar

Não sei se algum dia te vou ter
Mas só consigo pensar em ti
Não posso desistir, não vou perder
Ainda tenho o mundo para te dar
Não te quero esquecer
Nem deixar de te amar

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mundo avançado

Estou num mundo dito "avançado"
Onde chefes de estado
Só se preocupam com o que estão a ganhar
Há guerras a despoletar

Uma paz imaginária
Num mundo de ganância
A tua cor, dita quem és
Apenas tu não vês

Todo querem enriquecer
E esquecem-se de quem vive a sofrer

Um mundo sem futuro
Onde tudo é duro
Caminhamos para o fim
E uma pessoa nada pode fazer
Para um futuro podermos ter

Lei da Selva

Num mundo de monotonia
Sem qualquer melodia
Vejo o sol no horizonte nascer
No horizonte vejo-o desaparecer

Sou novo demais para não acreditar
Para sentir que nada vai mudar
Vejo pessoas a morrer
Outras a nascer

É um ciclo vicioso
Onde quem faz para sobreviver
Ou é criminoso
Ou tem muito poder

Parece a Lei da Selva
Sobrevive o mais forte
O outro enfrenta a morte

Quereria nascer

Se me tivessem perguntado se queria nascer
Teria dito "não, pois não quero sofrer"
Não é que não tenha medo de morrer
Porque tenho, mas tenho mais medo de viver

Olhamos de lado a quem é diferente
Ninguém se olha de frente
Sorrimos apenas porque sim
Porque é bonito

Vivemos a pensar naquilo que não foi dito
Arrepende-mo-nos daquilo que dissemos
Somos carentes e não admitimos
Só choramos quando partimos

Dizem que a amizade é eterna
Não passa de uma mentira de merda
Os anos passam
E esquecemos daqueles que nos amaram

Se me dessem um desejo
Desejaria desaparecer
Apenas porque quero parar de sofrer
Neste mundo
Que é algo que aprendi a temer

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quero dar-te as estrelas

À noite enquanto estou a chorar
Olho para as estrelas
Vejo-as a brilhar
Quem me dera tê-las
Para te as poder dar

Talvez assim gostasses de mim
Talvez nunca tivesse havido fim
Mas não posso, e por isso choro
Grito em coro
Com as minhas mágoas

Não adianta de nada
Não vejo ninguém a léguas
Só preciso que me dês tréguas
Preciso que esta batalha termine
E que acredites em mim

Na noite escura vejo tudo
Sou rei do meu mundo
Príncipe de um reino intenso
Naquilo que penso

Mas vou acordar
E vou lutar
Não vou desistir
E vou voltar a sorrir

Momentos obscuros

Sou apenas mais uma alma
Que por vezes perde a calma
Que passeia nos jardins do nada
A escuridão é a minha casa

Perco-me nas minha ilusões
Vivo num mundo de desilusões

Sou novo de mais
Para perder a vontade
Para sentir que já é tarde
Vivo num mundo congelado
Num mundo sem emoção
Onde reina a falta de razão

Não consigo enfrentar o destino
Perco de mais o tino
Já não sei onde tenho a cabeça
Quero que tudo desapareça

Desejo, me acalmar
Desejo a vontade de lutar
Que à muito fugiu
Que à muito partiu

Que me abandonou
Quando tudo desabou

domingo, 1 de agosto de 2010

Se eu pudesse

Se eu pudesse
Voltaria atrás
Nada seria igual
Nenhum de nós se sentiria mal

Durante anos desapareci
Tanto eu sofri

Cada vez que pensava em ti
Um sorriso eu esboçava
Sentia que algo me faltava
Eras a minha perfeição
Naquele mundo de desilusão

Estou arrependido
Naqueles anos andei perdido
Mas finalmente me encontrei
E para sempre sorrirei

Como tu disseste
"Agora renasci
Para te fazer ver que contigo não perdi"

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fim de um capítulo (feat. Rafaela)

Não és o que pareces
Sentia-me bem com qualquer coisa que dissesses
Um suspiro, uma palavra
Sem dor nem mágoa

Agora não tenho escolha
A única coisa que me sobra é esta folha
E sobre ela vou escrever
Tudo o que me fizeste sofrer

Eras tão importante
E ficaste tão distante
Cada dia que passava
Mais o meu coração chorava

Deixaste-me a navegar
No meu sentimento de te amar
E agora no meu cais
Vejo que durou demais

Fiquei sozinho no escuro
E meu coração se tornou frio e duro
Mas agora renasci
Para te fazer ver que contigo não perdi

Sem ti eu sobrevivi
E por tua causa cresci
Agora compreendo os porquês
E no nada vejo o que tu não vês

No fim de tudo eu sei que custou
A nossa história acabou
Porque a escuridão me seduz
E tu já não és a minha luz

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Naquela noite

Quando naquela noite acordei
Pela primeira vez vi a vida
E chorei
Vi uma realidade distinta
Daquela que imaginava

Tudo desabava
Tudo debaixo de mim fugia
Queria fugir e não conseguia

Minha alegria acabou
Meu rumo descarrilou
Perdi tudo aquilo em que acreditava
Mas mais importante
Perdi quem eu amava

Defeito

Meu grande defeito
É a sinceridade
Pois quando te dizia que te amava
Era de verdade

Se acordei agora?!?
Talvez
Mas a verdade
É a que tu não vês

Esteja eu a chorar
Ou mesmo a gritar
Tu não chegas
Não me vens ajudar

Vais embora
Não sei quando te irei ver
Não me vais ver sofrer
Porque isso, guardo para mim
E isso foi o fim

Poesia não Prosa

Escrevo em poesia
Raramente em prosa
Pois és delicada como uma rosa
Continuo a dizer "és maravilhosa"

Fazes-me lembrar o mar
Pois em ti também me perco
E fico a navegar
Sem direcção
Mas numa imensa calma
Sem ver viva alma

Sinto saudade de falar por enigmas
Daquele tempo em que nem tu imaginas
Que por ti já me tinha apaixonado
E continuava calado

Só quero acabar a teu lado
Eu amo-te de verdade
Não imaginas quão grande é a saudade
De te ver e de tocar
Pois agora nem me deixas aproximar

Amas este rapaz

Disseste que uma chance me darias
Que me entendias
Agora passaram imensos dias
E esqueceste as promessas
Todas as nossas conversas

Apenas te quis mostrar
Que és a luz da minha escuridão
Que estás no meu coração
Agora fico a chorar

Por me lembrar daquele dia
Recordações que são em demasia
Passaste mesmo a minha margem
Tão ao de leve que parecias uma miragem
Mas ainda há muito para viver
Muito caminho para percorrer

Um dia ainda me vais ver
Como agora não és capaz
E vais perceber
Que afinal amas este rapaz

Passado

Perco-me no passado
Lembro-me de cada passo dado
Cada segundo que esperei
Para ser o teu rei

Tudo foi em vão
Nunca vou entrar em teu coração
Agora são apenas recordações
De grandes emoções
Extraídas de pequenas ilusões

Mas por ti descobri
Que sei escrever
Que me consigo expressar
Sem a necessidade de falar

Um simples olhar
Ou leve sorriso
Deixam-me a pensar
Se me consegues amar

Vontade

Sinto vontade de chorar
Vontade de triunfar
Quero-te amar
Quero-te beijar

Desejo desaparecer
No ar me desvanecer
Tornar-me pó
Ficar apenas só

As horas vão passando
Sinto inveja do mar
Nele posso-me afundar
Quero ser como o ar
Para não me veres chorar

Ouvires-me a rir
Sem me conseguires ver
Quero a tua pele sentir
Anseio por te ter

São noites e dias
Sempre acordado
A imaginar com é ser teu namorado

Escrever

O que é escrever
Para mim um climax de prazer
Quando me falta coragem para te dizer
Acabo por te transmitir
Sentimentos silenciados
Por objectos delicados

Aos quais chamas palavras
Para mim são o respirar
A necessidade de falar
Num silêncio tranquilo
Calmo como o esquilo

Onde lês simples frases
Eu vejo montes de incertezas
Um conjunto de tristezas
Num bailado de tigrezas

Pensas que imagino
Não é verdade
Sinto-me sozinho
Vejo saudade

Enquanto estava a escrever
Observava teu sorriso a crescer
E quando acabava
Por um beijo teu ansiava

Voz

Estive na praia
Consegui cedo chegar
Fui passear
Depressa dei por mim a chorar

Envolto num mar
De sonhos e sentimentos
Maior que o próprio oceano
A pensar no quanto te amo

Toda aquela magia a minha volta
Tantas pessoas por perto
Ninguém ouviu o grito da minha revolta
Sinto-me sem tecto

Agora sinto o cansaço
Olho-me ao espelho e vejo o fracasso
Hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe
Mas sei que alguém feriu a minha

Penso se algum dia serei feliz
E oiço alguém a dizer "Luís
Vais ser forte e resistir
Ter vontade de sorrir
Não chorar mas sim acreditar
Que o teu dia vai chegar"

Negação

Não vou negar
Que por ti tenho um fraco
E por vezes me sinto como apaixonado
Mas ficar contigo é complicado

Sei bem, que gostas de outro
Sei que não vai dar
Não me posso deixar levar
Tenho de lutar

Tenho de ter cuidado
Com o coração
Porque ele muitas vezes só trás confusão
Sinto-me mal com esta situação

Este sentimento tenho que apagar
De mim tenho de o arrancar
Parar de te amar
Deixar de em ti pensar

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Conseguir aguentar

Talvez eu me esteja a passar
Sei que não vou aguentar
O que fazes se eu te beijar
Vais-me amar?!?

Já estou a viajar
Já estou a imaginar
Não podes beber
Não te quero ver sofrer

Para onde quer que vá
Continuas a passar por lá
Não sais da minha cabeça
Quero algo que me impeça

Vi-te numa manhã
Estava numa de paz
Mas agora não deixas este rapaz
Procuro por ti

Vou até ao monte Olimpo
Combater o próprio Zeus
Mas não me digas adeus
Porque dizes não a este tipo

Não me dás respostas certas
Minha mente é feita de coisas incompletas
De ideias sobre ti está repleta
Dá-me a tua mão
Mas não me digas que não

domingo, 11 de julho de 2010

Estarei a sonhar?

Estarei a sonhar
Pareceu-me ouvir-te a chamar
Seria pelo meu nome?!
Continuo com fome
De te amar
De te beijar

Quando me chamas paixão
É a brincar?!
Pois, continuo a te amar
Dá-me a tua mão

Pois, não podes
Estou a sonhar
Será mesmo que estou?!?
Sinto a suavidade da tua mão
Parece cetim
Nunca senti algo assim

Suave e macio
Tal como o palácio
Que me mostraste ontem
Fortaleza?! Ok, peço desculpa
Então foi outrem
Mostrou-me o bom da felicidade

Depressa se desvaneceu
Como tu, também esse sonho correu
Fugiu de mim, que foi que eu fiz
Apenas escrevi a giz
O quanto te quero fazer feliz

Como é amar?

Como é amar?!
Não é complicado
Mas não é apenas gostar
É dar valor
Não é apenas confiar
Mas dar abrigo

Não é fazeres porque tens obrigação
Não é estar sempre por perto
É saber afastar quando nada bate certo
É ter discernimento de manter intacto o coração

É conseguir aguentar
Mesmo quando tudo está a desabar
Consegues amar?!?!
Sabes o que é?
Não é fincar pé

É dizer o que pensas
Sem maltratar, com educação
Aguentar o céu e a Terra
Como se de uma simples pedra
Se tratasse, amas?!?!
Não é apenas beijares

É apoiares!!!

sábado, 10 de julho de 2010

Criança :)

Dizes que tenho cara de criança
Mas em mim encerro grande esperança
Sou adulto
Encarcerado no corpo de infância

Não imaginas metade do que sou
Não imaginas metade do que dou
Quero-te ardentemente
Desejo-te intensamente

Não me dás uma chance
Não me tiras deste transe
Não és como pensas
Frágil como penas

Como um pássaro esvoaças
Num mar de almas
Num frenesim de sentimentos
Em que nunca te acalmas

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Prosa

Bem estou um pouco saturado de escrever em poesia, para ser sincero hoje também não há muita imaginação, falta-me aquela inspiração…

Muita gente que conheço me diz que à primeira vista tenho um ar frio, enigmático, talvez seja por sorrir pouco, não sei bem ao certo mas também nunca ninguém me explicou porque temos de sorrir. Continuando, depois de me conhecerem dizem-me que sou divertido, que parece que não tenho problemas bem não é verdade, tenho problemas tal como todas as pessoas, talvez menores quando comparando com os problemas que existem na actualidade em África ou em qualquer outro ponto do mundo, dizem também que facilmente consigo entrar na mente de uma pessoa, perceber o que ela está a pensar, que consigo detectar problemas quando as pessoas não me falam neles, dizem-me que não conseguem olhar nos meus olhos porque eles parecem um poço sem fundo, um verde/azulado que transmite paz mas que demonstram um enorme vazio… É verdade, tenho um enorme vazio entre mim, não sei porquê mas ele existe, sou um bom leitor de pessoas, talvez por já ter passado por grandes vivências, por ter tido grandes problemas.
Conheço bem as pessoas, tenho uma capacidade que não está ao alcance de todos (pelo menos é o que me dizem), consigo facilmente perceber que uma pessoa não está bem e rapidamente lhe dou a volta e a consigo animar, fazer esquecer os problemas enquanto faço isso esqueço-me também eu dos meus problemas, como tal este texto é dedicado a todos os meus verdadeiros amigos e amigas pois são eles que me fazem ter força e vontade de continuar, são eles que me animam quando estou em baixo, que me fazem esquecer os problemas mesmo que momentaneamente e sem o saberem, são eles que me transformam neste verdadeiro “mentalista” e naquele miúdo que anda sempre alegre mesmo que não o transmita.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

...

Quando a noite cai
O Sol de cena sai
E a Lua começa a brilhar

Escuta com atenção
Ouve-me a desabafar
Pensar que tudo está parado
Pensar em quem me tem magoado

Deixa-me ver o teu sorriso
Com ele vou ao paraíso
Dizias que estarias sempre aqui para mim
Que me apoiarias até ao fim

Contigo queria voar
Passear ao luar
Por entre a bruma do mar
Parar de te amar

Quero-te levar a mundo sem dor
O que está ao nosso redor
Armo-me em herói
Quando na realidade dói

Oiço, bem ao fundo
Um respirar tão profundo
Quero-te ajudar
Para outro sítio te levar
Pára de chorar
O que é que se passou
Desilusão de amor?!?
Nesse clube também estou
Vamos ajudar-nos mutuamente
Conhecer-nos pessoalmente

Deixa-me entrar nessa tua mente
Para desse labirinto te tirar
Para um rumo te voltar a dar
Para no teu amor me envolver
E nunca mais te esquecer

domingo, 4 de julho de 2010

(R) (L)ua

É nesta escuridão
Que se faz sentir
Nesta imensidão
De nada
Que eu consigo sorrir

Enquanto falo à lua
Na janela do meu quarto
Perto da rua
Com as estrelas a vigiar
Que eu consigo divagar

Voo para bem longe
Ninguém entende
Como eu me oriento
Neste misto entre preto e cinzento
Neste mundo sem cor

Mas eu sei de cor
Os caminhos da escuridão
Os labirintos da solidão
Eles não entendem
Não compreendem
Como falo à lua
Numa esperança cega
de receber uma resposta tua
Pois, apenas quem navega

Neste mundo, irreal
Neste pensamento surreal
Entende o que eu quero realmente
O quanto quero perceber o que vai na tua mente

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Divago

Como um pássaro, divago a voar
Navego junto às ondas do mar
Tudo isto por ti
Tudo por te amar

Sinto-me como um naufrago
À deriva no mar
Anseio por te beijar
Sei que te quero minha morena
Olho para ti e sinto uma pena

Comporto-me como irracional
Pareço um animal
A culpa é tua, por ti me apaixonei
E assim me transformei

Sou teu amigo, teu confidente
Por isso te digo, amo-te sinceramente
As hipóteses são escassas
Mas não é por isso que vou perder as asas
Da minha imaginação,
Sinto mais próximo
O bater do teu coração

Tenho cem questões
Mas tu estás sem respostas
Quando estou contigo
Fico num mundo cheio de ilusões

Conhece o meu verdadeiro EU
Eu dou tudo o que é meu
Tu por mim não esperas
Mas eu gosto de ti deveras

Queres um foto
Contigo e com o teu "totó"
Mas eu n sei se consigo
É a ti que eu persigo

Línguas

Nesta língua ou naquela
Escrevo a caneta ou a aguarela
Que para mim és essencial
Minha cabeça está um vendaval

Quero gritar que te amo
Mas só o faço sonhando
És o que eu preciso
És o meu paraíso

O teu sorriso o teu olhar
Por ti me fizeram apaixonar
O teu coração eu quero
Nada faz sentido se perto de ti não estiver

Amanhã quando acordar
Vou-te continuar a amar
Com o vento a soprar
E o sol a brilhar
És aquilo que desejo
Pressigo o teu beijo

O teu toque eu anseio
Deixa-me sentir
Faz-me sorrir
Quero-te a meu lado
Enquanto estiver acordado