domingo, 4 de julho de 2010

(R) (L)ua

É nesta escuridão
Que se faz sentir
Nesta imensidão
De nada
Que eu consigo sorrir

Enquanto falo à lua
Na janela do meu quarto
Perto da rua
Com as estrelas a vigiar
Que eu consigo divagar

Voo para bem longe
Ninguém entende
Como eu me oriento
Neste misto entre preto e cinzento
Neste mundo sem cor

Mas eu sei de cor
Os caminhos da escuridão
Os labirintos da solidão
Eles não entendem
Não compreendem
Como falo à lua
Numa esperança cega
de receber uma resposta tua
Pois, apenas quem navega

Neste mundo, irreal
Neste pensamento surreal
Entende o que eu quero realmente
O quanto quero perceber o que vai na tua mente

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