quinta-feira, 8 de julho de 2010

Prosa

Bem estou um pouco saturado de escrever em poesia, para ser sincero hoje também não há muita imaginação, falta-me aquela inspiração…

Muita gente que conheço me diz que à primeira vista tenho um ar frio, enigmático, talvez seja por sorrir pouco, não sei bem ao certo mas também nunca ninguém me explicou porque temos de sorrir. Continuando, depois de me conhecerem dizem-me que sou divertido, que parece que não tenho problemas bem não é verdade, tenho problemas tal como todas as pessoas, talvez menores quando comparando com os problemas que existem na actualidade em África ou em qualquer outro ponto do mundo, dizem também que facilmente consigo entrar na mente de uma pessoa, perceber o que ela está a pensar, que consigo detectar problemas quando as pessoas não me falam neles, dizem-me que não conseguem olhar nos meus olhos porque eles parecem um poço sem fundo, um verde/azulado que transmite paz mas que demonstram um enorme vazio… É verdade, tenho um enorme vazio entre mim, não sei porquê mas ele existe, sou um bom leitor de pessoas, talvez por já ter passado por grandes vivências, por ter tido grandes problemas.
Conheço bem as pessoas, tenho uma capacidade que não está ao alcance de todos (pelo menos é o que me dizem), consigo facilmente perceber que uma pessoa não está bem e rapidamente lhe dou a volta e a consigo animar, fazer esquecer os problemas enquanto faço isso esqueço-me também eu dos meus problemas, como tal este texto é dedicado a todos os meus verdadeiros amigos e amigas pois são eles que me fazem ter força e vontade de continuar, são eles que me animam quando estou em baixo, que me fazem esquecer os problemas mesmo que momentaneamente e sem o saberem, são eles que me transformam neste verdadeiro “mentalista” e naquele miúdo que anda sempre alegre mesmo que não o transmita.

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