segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tarde

Não encontro adjectivos

Que cheguem para definir

O quão é bom por ela sorrir

Perco várias horas nela a sonhar

Deixo de dormir

Mas fico a sorrir

Por dela gostar

Fez-me acreditar

Que tudo é possível

Que nada pode limitar

O que sentimos

Perco-me num rio

Que no mar

Acaba por desaguar

Uma imensidão de nada

Uma água agitada

Como meu coração

Por ela a palpitar

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