Consigo perder-me nos meus pensamentos
No Oceano que existe em mim fico inundado
Afundo em águas passadas
Fico atolado em ideias vagas
Parado na frente da rebentação
Ouço ao fundo o bater de um coração
Será o meu?
Será que, lá no fundo, ele ainda bate?
Ouço várias vozes, parece um ataque
Sinto-me em guerra, um soldado no meio da batalha
Procuro algo que ainda me valha
Vejo o Sol levantar-se todas as manhãs
Vejo-o a dar o seu espaço para Lua brilhar
Nunca se tocam, no entanto, parece uma história de encantar
Ele faz o papel de herói e ela de donzela em apuros
Cedem o seu espaço e ficam a observar o brilho do seu oposto
Parece que fazem o suposto,
O necessário para o outro amar!
Sem comentários:
Enviar um comentário