segunda-feira, 17 de março de 2014

Confrontos

Chega a uma altura que não sabes que fazer
Se levantar o rosto e em frente seguir
Se ficar a limpar lágrimas em modo repeat
A força vai e vem sem avisar, sem nada dizer

Bater no fundo é uma constante
Já me sinto ofegante
Que caminho tão longo para percorrer
E eu sem forças para me mover
Hei-de me levantar
Mover-me sem parar

Passar obstáculos como se não existissem
Continuar a chorar como se não me vissem
Porque o melhor sitio para nos escondermos
É a vista de todos, sem nada temermos

Quem se habitua ao teu sorriso
Esquece os dias de lágrimas pelos quais passaste
Esquece todos os momentos duros que enfrentaste
Ataca-te de caras, sem dó nem piedade
E lá se vai o teu momento de sobriedade

A calma aparente
Desaparece com a mesma velocidade com que aparece
Voltas a perder-te nos cantos recônditos da tua mente
Até que um dia, isso se esquece

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