Não és o que pareces
Sentia-me bem com qualquer coisa que dissesses
Um suspiro, uma palavra
Sem dor nem mágoa
Agora não tenho escolha
A única coisa que me sobra é esta folha
E sobre ela vou escrever
Tudo o que me fizeste sofrer
Eras tão importante
E ficaste tão distante
Cada dia que passava
Mais o meu coração chorava
Deixaste-me a navegar
No meu sentimento de te amar
E agora no meu cais
Vejo que durou demais
Fiquei sozinho no escuro
E meu coração se tornou frio e duro
Mas agora renasci
Para te fazer ver que contigo não perdi
Sem ti eu sobrevivi
E por tua causa cresci
Agora compreendo os porquês
E no nada vejo o que tu não vês
No fim de tudo eu sei que custou
A nossa história acabou
Porque a escuridão me seduz
E tu já não és a minha luz
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Naquela noite
Quando naquela noite acordei
Pela primeira vez vi a vida
E chorei
Vi uma realidade distinta
Daquela que imaginava
Tudo desabava
Tudo debaixo de mim fugia
Queria fugir e não conseguia
Minha alegria acabou
Meu rumo descarrilou
Perdi tudo aquilo em que acreditava
Mas mais importante
Perdi quem eu amava
Pela primeira vez vi a vida
E chorei
Vi uma realidade distinta
Daquela que imaginava
Tudo desabava
Tudo debaixo de mim fugia
Queria fugir e não conseguia
Minha alegria acabou
Meu rumo descarrilou
Perdi tudo aquilo em que acreditava
Mas mais importante
Perdi quem eu amava
Defeito
Meu grande defeito
É a sinceridade
Pois quando te dizia que te amava
Era de verdade
Se acordei agora?!?
Talvez
Mas a verdade
É a que tu não vês
Esteja eu a chorar
Ou mesmo a gritar
Tu não chegas
Não me vens ajudar
Vais embora
Não sei quando te irei ver
Não me vais ver sofrer
Porque isso, guardo para mim
E isso foi o fim
É a sinceridade
Pois quando te dizia que te amava
Era de verdade
Se acordei agora?!?
Talvez
Mas a verdade
É a que tu não vês
Esteja eu a chorar
Ou mesmo a gritar
Tu não chegas
Não me vens ajudar
Vais embora
Não sei quando te irei ver
Não me vais ver sofrer
Porque isso, guardo para mim
E isso foi o fim
Poesia não Prosa
Escrevo em poesia
Raramente em prosa
Pois és delicada como uma rosa
Continuo a dizer "és maravilhosa"
Fazes-me lembrar o mar
Pois em ti também me perco
E fico a navegar
Sem direcção
Mas numa imensa calma
Sem ver viva alma
Sinto saudade de falar por enigmas
Daquele tempo em que nem tu imaginas
Que por ti já me tinha apaixonado
E continuava calado
Só quero acabar a teu lado
Eu amo-te de verdade
Não imaginas quão grande é a saudade
De te ver e de tocar
Pois agora nem me deixas aproximar
Raramente em prosa
Pois és delicada como uma rosa
Continuo a dizer "és maravilhosa"
Fazes-me lembrar o mar
Pois em ti também me perco
E fico a navegar
Sem direcção
Mas numa imensa calma
Sem ver viva alma
Sinto saudade de falar por enigmas
Daquele tempo em que nem tu imaginas
Que por ti já me tinha apaixonado
E continuava calado
Só quero acabar a teu lado
Eu amo-te de verdade
Não imaginas quão grande é a saudade
De te ver e de tocar
Pois agora nem me deixas aproximar
Amas este rapaz
Disseste que uma chance me darias
Que me entendias
Agora passaram imensos dias
E esqueceste as promessas
Todas as nossas conversas
Apenas te quis mostrar
Que és a luz da minha escuridão
Que estás no meu coração
Agora fico a chorar
Por me lembrar daquele dia
Recordações que são em demasia
Passaste mesmo a minha margem
Tão ao de leve que parecias uma miragem
Mas ainda há muito para viver
Muito caminho para percorrer
Um dia ainda me vais ver
Como agora não és capaz
E vais perceber
Que afinal amas este rapaz
Que me entendias
Agora passaram imensos dias
E esqueceste as promessas
Todas as nossas conversas
Apenas te quis mostrar
Que és a luz da minha escuridão
Que estás no meu coração
Agora fico a chorar
Por me lembrar daquele dia
Recordações que são em demasia
Passaste mesmo a minha margem
Tão ao de leve que parecias uma miragem
Mas ainda há muito para viver
Muito caminho para percorrer
Um dia ainda me vais ver
Como agora não és capaz
E vais perceber
Que afinal amas este rapaz
Passado
Perco-me no passado
Lembro-me de cada passo dado
Cada segundo que esperei
Para ser o teu rei
Tudo foi em vão
Nunca vou entrar em teu coração
Agora são apenas recordações
De grandes emoções
Extraídas de pequenas ilusões
Mas por ti descobri
Que sei escrever
Que me consigo expressar
Sem a necessidade de falar
Um simples olhar
Ou leve sorriso
Deixam-me a pensar
Se me consegues amar
Lembro-me de cada passo dado
Cada segundo que esperei
Para ser o teu rei
Tudo foi em vão
Nunca vou entrar em teu coração
Agora são apenas recordações
De grandes emoções
Extraídas de pequenas ilusões
Mas por ti descobri
Que sei escrever
Que me consigo expressar
Sem a necessidade de falar
Um simples olhar
Ou leve sorriso
Deixam-me a pensar
Se me consegues amar
Vontade
Sinto vontade de chorar
Vontade de triunfar
Quero-te amar
Quero-te beijar
Desejo desaparecer
No ar me desvanecer
Tornar-me pó
Ficar apenas só
As horas vão passando
Sinto inveja do mar
Nele posso-me afundar
Quero ser como o ar
Para não me veres chorar
Ouvires-me a rir
Sem me conseguires ver
Quero a tua pele sentir
Anseio por te ter
São noites e dias
Sempre acordado
A imaginar com é ser teu namorado
Vontade de triunfar
Quero-te amar
Quero-te beijar
Desejo desaparecer
No ar me desvanecer
Tornar-me pó
Ficar apenas só
As horas vão passando
Sinto inveja do mar
Nele posso-me afundar
Quero ser como o ar
Para não me veres chorar
Ouvires-me a rir
Sem me conseguires ver
Quero a tua pele sentir
Anseio por te ter
São noites e dias
Sempre acordado
A imaginar com é ser teu namorado
Escrever
O que é escrever
Para mim um climax de prazer
Quando me falta coragem para te dizer
Acabo por te transmitir
Sentimentos silenciados
Por objectos delicados
Aos quais chamas palavras
Para mim são o respirar
A necessidade de falar
Num silêncio tranquilo
Calmo como o esquilo
Onde lês simples frases
Eu vejo montes de incertezas
Um conjunto de tristezas
Num bailado de tigrezas
Pensas que imagino
Não é verdade
Sinto-me sozinho
Vejo saudade
Enquanto estava a escrever
Observava teu sorriso a crescer
E quando acabava
Por um beijo teu ansiava
Para mim um climax de prazer
Quando me falta coragem para te dizer
Acabo por te transmitir
Sentimentos silenciados
Por objectos delicados
Aos quais chamas palavras
Para mim são o respirar
A necessidade de falar
Num silêncio tranquilo
Calmo como o esquilo
Onde lês simples frases
Eu vejo montes de incertezas
Um conjunto de tristezas
Num bailado de tigrezas
Pensas que imagino
Não é verdade
Sinto-me sozinho
Vejo saudade
Enquanto estava a escrever
Observava teu sorriso a crescer
E quando acabava
Por um beijo teu ansiava
Voz
Estive na praia
Consegui cedo chegar
Fui passear
Depressa dei por mim a chorar
Envolto num mar
De sonhos e sentimentos
Maior que o próprio oceano
A pensar no quanto te amo
Toda aquela magia a minha volta
Tantas pessoas por perto
Ninguém ouviu o grito da minha revolta
Sinto-me sem tecto
Agora sinto o cansaço
Olho-me ao espelho e vejo o fracasso
Hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe
Mas sei que alguém feriu a minha
Penso se algum dia serei feliz
E oiço alguém a dizer "Luís
Vais ser forte e resistir
Ter vontade de sorrir
Não chorar mas sim acreditar
Que o teu dia vai chegar"
Consegui cedo chegar
Fui passear
Depressa dei por mim a chorar
Envolto num mar
De sonhos e sentimentos
Maior que o próprio oceano
A pensar no quanto te amo
Toda aquela magia a minha volta
Tantas pessoas por perto
Ninguém ouviu o grito da minha revolta
Sinto-me sem tecto
Agora sinto o cansaço
Olho-me ao espelho e vejo o fracasso
Hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe
Mas sei que alguém feriu a minha
Penso se algum dia serei feliz
E oiço alguém a dizer "Luís
Vais ser forte e resistir
Ter vontade de sorrir
Não chorar mas sim acreditar
Que o teu dia vai chegar"
Negação
Não vou negar
Que por ti tenho um fraco
E por vezes me sinto como apaixonado
Mas ficar contigo é complicado
Sei bem, que gostas de outro
Sei que não vai dar
Não me posso deixar levar
Tenho de lutar
Tenho de ter cuidado
Com o coração
Porque ele muitas vezes só trás confusão
Sinto-me mal com esta situação
Este sentimento tenho que apagar
De mim tenho de o arrancar
Parar de te amar
Deixar de em ti pensar
Que por ti tenho um fraco
E por vezes me sinto como apaixonado
Mas ficar contigo é complicado
Sei bem, que gostas de outro
Sei que não vai dar
Não me posso deixar levar
Tenho de lutar
Tenho de ter cuidado
Com o coração
Porque ele muitas vezes só trás confusão
Sinto-me mal com esta situação
Este sentimento tenho que apagar
De mim tenho de o arrancar
Parar de te amar
Deixar de em ti pensar
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Conseguir aguentar
Talvez eu me esteja a passar
Sei que não vou aguentar
O que fazes se eu te beijar
Vais-me amar?!?
Já estou a viajar
Já estou a imaginar
Não podes beber
Não te quero ver sofrer
Para onde quer que vá
Continuas a passar por lá
Não sais da minha cabeça
Quero algo que me impeça
Vi-te numa manhã
Estava numa de paz
Mas agora não deixas este rapaz
Procuro por ti
Vou até ao monte Olimpo
Combater o próprio Zeus
Mas não me digas adeus
Porque dizes não a este tipo
Não me dás respostas certas
Minha mente é feita de coisas incompletas
De ideias sobre ti está repleta
Dá-me a tua mão
Mas não me digas que não
Sei que não vou aguentar
O que fazes se eu te beijar
Vais-me amar?!?
Já estou a viajar
Já estou a imaginar
Não podes beber
Não te quero ver sofrer
Para onde quer que vá
Continuas a passar por lá
Não sais da minha cabeça
Quero algo que me impeça
Vi-te numa manhã
Estava numa de paz
Mas agora não deixas este rapaz
Procuro por ti
Vou até ao monte Olimpo
Combater o próprio Zeus
Mas não me digas adeus
Porque dizes não a este tipo
Não me dás respostas certas
Minha mente é feita de coisas incompletas
De ideias sobre ti está repleta
Dá-me a tua mão
Mas não me digas que não
domingo, 11 de julho de 2010
Estarei a sonhar?
Estarei a sonhar
Pareceu-me ouvir-te a chamar
Seria pelo meu nome?!
Continuo com fome
De te amar
De te beijar
Quando me chamas paixão
É a brincar?!
Pois, continuo a te amar
Dá-me a tua mão
Pois, não podes
Estou a sonhar
Será mesmo que estou?!?
Sinto a suavidade da tua mão
Parece cetim
Nunca senti algo assim
Suave e macio
Tal como o palácio
Que me mostraste ontem
Fortaleza?! Ok, peço desculpa
Então foi outrem
Mostrou-me o bom da felicidade
Depressa se desvaneceu
Como tu, também esse sonho correu
Fugiu de mim, que foi que eu fiz
Apenas escrevi a giz
O quanto te quero fazer feliz
Pareceu-me ouvir-te a chamar
Seria pelo meu nome?!
Continuo com fome
De te amar
De te beijar
Quando me chamas paixão
É a brincar?!
Pois, continuo a te amar
Dá-me a tua mão
Pois, não podes
Estou a sonhar
Será mesmo que estou?!?
Sinto a suavidade da tua mão
Parece cetim
Nunca senti algo assim
Suave e macio
Tal como o palácio
Que me mostraste ontem
Fortaleza?! Ok, peço desculpa
Então foi outrem
Mostrou-me o bom da felicidade
Depressa se desvaneceu
Como tu, também esse sonho correu
Fugiu de mim, que foi que eu fiz
Apenas escrevi a giz
O quanto te quero fazer feliz
Como é amar?
Como é amar?!
Não é complicado
Mas não é apenas gostar
É dar valor
Não é apenas confiar
Mas dar abrigo
Não é fazeres porque tens obrigação
Não é estar sempre por perto
É saber afastar quando nada bate certo
É ter discernimento de manter intacto o coração
É conseguir aguentar
Mesmo quando tudo está a desabar
Consegues amar?!?!
Sabes o que é?
Não é fincar pé
É dizer o que pensas
Sem maltratar, com educação
Aguentar o céu e a Terra
Como se de uma simples pedra
Se tratasse, amas?!?!
Não é apenas beijares
É apoiares!!!
Não é complicado
Mas não é apenas gostar
É dar valor
Não é apenas confiar
Mas dar abrigo
Não é fazeres porque tens obrigação
Não é estar sempre por perto
É saber afastar quando nada bate certo
É ter discernimento de manter intacto o coração
É conseguir aguentar
Mesmo quando tudo está a desabar
Consegues amar?!?!
Sabes o que é?
Não é fincar pé
É dizer o que pensas
Sem maltratar, com educação
Aguentar o céu e a Terra
Como se de uma simples pedra
Se tratasse, amas?!?!
Não é apenas beijares
É apoiares!!!
sábado, 10 de julho de 2010
Criança :)
Dizes que tenho cara de criança
Mas em mim encerro grande esperança
Sou adulto
Encarcerado no corpo de infância
Não imaginas metade do que sou
Não imaginas metade do que dou
Quero-te ardentemente
Desejo-te intensamente
Não me dás uma chance
Não me tiras deste transe
Não és como pensas
Frágil como penas
Como um pássaro esvoaças
Num mar de almas
Num frenesim de sentimentos
Em que nunca te acalmas
Mas em mim encerro grande esperança
Sou adulto
Encarcerado no corpo de infância
Não imaginas metade do que sou
Não imaginas metade do que dou
Quero-te ardentemente
Desejo-te intensamente
Não me dás uma chance
Não me tiras deste transe
Não és como pensas
Frágil como penas
Como um pássaro esvoaças
Num mar de almas
Num frenesim de sentimentos
Em que nunca te acalmas
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Prosa
Bem estou um pouco saturado de escrever em poesia, para ser sincero hoje também não há muita imaginação, falta-me aquela inspiração…
Muita gente que conheço me diz que à primeira vista tenho um ar frio, enigmático, talvez seja por sorrir pouco, não sei bem ao certo mas também nunca ninguém me explicou porque temos de sorrir. Continuando, depois de me conhecerem dizem-me que sou divertido, que parece que não tenho problemas bem não é verdade, tenho problemas tal como todas as pessoas, talvez menores quando comparando com os problemas que existem na actualidade em África ou em qualquer outro ponto do mundo, dizem também que facilmente consigo entrar na mente de uma pessoa, perceber o que ela está a pensar, que consigo detectar problemas quando as pessoas não me falam neles, dizem-me que não conseguem olhar nos meus olhos porque eles parecem um poço sem fundo, um verde/azulado que transmite paz mas que demonstram um enorme vazio… É verdade, tenho um enorme vazio entre mim, não sei porquê mas ele existe, sou um bom leitor de pessoas, talvez por já ter passado por grandes vivências, por ter tido grandes problemas.
Conheço bem as pessoas, tenho uma capacidade que não está ao alcance de todos (pelo menos é o que me dizem), consigo facilmente perceber que uma pessoa não está bem e rapidamente lhe dou a volta e a consigo animar, fazer esquecer os problemas enquanto faço isso esqueço-me também eu dos meus problemas, como tal este texto é dedicado a todos os meus verdadeiros amigos e amigas pois são eles que me fazem ter força e vontade de continuar, são eles que me animam quando estou em baixo, que me fazem esquecer os problemas mesmo que momentaneamente e sem o saberem, são eles que me transformam neste verdadeiro “mentalista” e naquele miúdo que anda sempre alegre mesmo que não o transmita.
Muita gente que conheço me diz que à primeira vista tenho um ar frio, enigmático, talvez seja por sorrir pouco, não sei bem ao certo mas também nunca ninguém me explicou porque temos de sorrir. Continuando, depois de me conhecerem dizem-me que sou divertido, que parece que não tenho problemas bem não é verdade, tenho problemas tal como todas as pessoas, talvez menores quando comparando com os problemas que existem na actualidade em África ou em qualquer outro ponto do mundo, dizem também que facilmente consigo entrar na mente de uma pessoa, perceber o que ela está a pensar, que consigo detectar problemas quando as pessoas não me falam neles, dizem-me que não conseguem olhar nos meus olhos porque eles parecem um poço sem fundo, um verde/azulado que transmite paz mas que demonstram um enorme vazio… É verdade, tenho um enorme vazio entre mim, não sei porquê mas ele existe, sou um bom leitor de pessoas, talvez por já ter passado por grandes vivências, por ter tido grandes problemas.
Conheço bem as pessoas, tenho uma capacidade que não está ao alcance de todos (pelo menos é o que me dizem), consigo facilmente perceber que uma pessoa não está bem e rapidamente lhe dou a volta e a consigo animar, fazer esquecer os problemas enquanto faço isso esqueço-me também eu dos meus problemas, como tal este texto é dedicado a todos os meus verdadeiros amigos e amigas pois são eles que me fazem ter força e vontade de continuar, são eles que me animam quando estou em baixo, que me fazem esquecer os problemas mesmo que momentaneamente e sem o saberem, são eles que me transformam neste verdadeiro “mentalista” e naquele miúdo que anda sempre alegre mesmo que não o transmita.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
...
Quando a noite cai
O Sol de cena sai
E a Lua começa a brilhar
Escuta com atenção
Ouve-me a desabafar
Pensar que tudo está parado
Pensar em quem me tem magoado
Deixa-me ver o teu sorriso
Com ele vou ao paraíso
Dizias que estarias sempre aqui para mim
Que me apoiarias até ao fim
Contigo queria voar
Passear ao luar
Por entre a bruma do mar
Parar de te amar
Quero-te levar a mundo sem dor
O que está ao nosso redor
Armo-me em herói
Quando na realidade dói
Oiço, bem ao fundo
Um respirar tão profundo
Quero-te ajudar
Para outro sítio te levar
Pára de chorar
O que é que se passou
Desilusão de amor?!?
Nesse clube também estou
Vamos ajudar-nos mutuamente
Conhecer-nos pessoalmente
Deixa-me entrar nessa tua mente
Para desse labirinto te tirar
Para um rumo te voltar a dar
Para no teu amor me envolver
E nunca mais te esquecer
O Sol de cena sai
E a Lua começa a brilhar
Escuta com atenção
Ouve-me a desabafar
Pensar que tudo está parado
Pensar em quem me tem magoado
Deixa-me ver o teu sorriso
Com ele vou ao paraíso
Dizias que estarias sempre aqui para mim
Que me apoiarias até ao fim
Contigo queria voar
Passear ao luar
Por entre a bruma do mar
Parar de te amar
Quero-te levar a mundo sem dor
O que está ao nosso redor
Armo-me em herói
Quando na realidade dói
Oiço, bem ao fundo
Um respirar tão profundo
Quero-te ajudar
Para outro sítio te levar
Pára de chorar
O que é que se passou
Desilusão de amor?!?
Nesse clube também estou
Vamos ajudar-nos mutuamente
Conhecer-nos pessoalmente
Deixa-me entrar nessa tua mente
Para desse labirinto te tirar
Para um rumo te voltar a dar
Para no teu amor me envolver
E nunca mais te esquecer
domingo, 4 de julho de 2010
(R) (L)ua
É nesta escuridão
Que se faz sentir
Nesta imensidão
De nada
Que eu consigo sorrir
Enquanto falo à lua
Na janela do meu quarto
Perto da rua
Com as estrelas a vigiar
Que eu consigo divagar
Voo para bem longe
Ninguém entende
Como eu me oriento
Neste misto entre preto e cinzento
Neste mundo sem cor
Mas eu sei de cor
Os caminhos da escuridão
Os labirintos da solidão
Eles não entendem
Não compreendem
Como falo à lua
Numa esperança cega
de receber uma resposta tua
Pois, apenas quem navega
Neste mundo, irreal
Neste pensamento surreal
Entende o que eu quero realmente
O quanto quero perceber o que vai na tua mente
Que se faz sentir
Nesta imensidão
De nada
Que eu consigo sorrir
Enquanto falo à lua
Na janela do meu quarto
Perto da rua
Com as estrelas a vigiar
Que eu consigo divagar
Voo para bem longe
Ninguém entende
Como eu me oriento
Neste misto entre preto e cinzento
Neste mundo sem cor
Mas eu sei de cor
Os caminhos da escuridão
Os labirintos da solidão
Eles não entendem
Não compreendem
Como falo à lua
Numa esperança cega
de receber uma resposta tua
Pois, apenas quem navega
Neste mundo, irreal
Neste pensamento surreal
Entende o que eu quero realmente
O quanto quero perceber o que vai na tua mente
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