E eu paro e percebo aquilo que posso perder
E fico a ver sem conseguir parar
Sem conseguir mudar
O tempo vai sendo marcado pelo compasso
Do relógio, mas nada muda
Quando parece melhorar, eu fico a marcar passo
E sem qualquer esperança
Porque nunca vejo uma mudança
O meu eu fica parado
À espera de algo que devia vir
Mas nunca vem
À espera que a tempestade passe
Mas que nunca desaparece
Porque no fundo eu não a quero
Porque se for-mos bem a ver, eu não a mereço!
Porque espero pelo bem, porque espero a felicidade
Porque espero pelo bem, porque espero a felicidade
Mas nunca deixo aquela escuridão
Porque fico bem na negridão
Porque anseio a luz
Porque fico bem na negridão
Porque anseio a luz
Que em mim nunca vai reluzir
Porque em mim nada brilha
Para além da claridade da negridão!
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