sábado, 3 de novembro de 2012

Ao Luar junto ao Mar

De noite ao luar
Sentado frente-a-frente com o mar
Observo as suas ondas revoltas
Lembro-me das tuas palavras soltas

Olhos negros como o bréu
Sorriso tão iluminado como céu
Por vezes paro para pensar
Porque sinto a tua presença em qualquer lugar?
Nos meus pensamentos e até no olhar?

Perdido no meu da multidão
Sinto-me rodeado da minha própria solidão
Ouço a tua voz na minha mente a ecoar
Parece que o tempo vai parar

No entanto sou apenas eu a imaginar
Falta coragem para agir
Falta a força para voltar a sorrir
Carrego um sorriso mascarado
Para esconder o meu rosto magoado
As cicatrizes do tempo
As marcas da saudade

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