sábado, 24 de novembro de 2012

Sem ela

Estou sem ela e não sei que fazer
Assim não sei viver
Quase sempre bem, sou quase alguém, mas incompleto não te vou mentir
Faltas tu em mim, erro meu eu sei, mas quem me vai corrigir?
Olho para ti e fico a sorrir

O teu toque para mim é magia
Adoro a tua voz e a tua doce companhia
Olhar atrás de olhar
Fica sempre algo por falar

Porque sem ela, vou-me sentar e esperar
Vou sonhar e nos meus sonhos viajar
Podia ser tudo mais fácil
Mas sem ela, eu sou um homem frágil

Quantas vezes fiz tudo para te ver
Quantas vezes não consegui adormecer
Tentei respirar o ar que respiras
Tentei imaginar aquilo que imaginas

Então digo para mim:
"Não te esqueças que o que é teu é teu e sempre será
Não queiras que a hora chegue já"

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Amanhecer


No escuro da noite
E aos primeiros raios de Sol do amanhecer,
Foram ditas as mais sinceras palavras
Sem sequer me aperceber

Foram momentos partilhados
Sorrisos pela Lua abafados
Lágrimas do rosto limpas
Palavras jamais repetidas

E quando o Sol quebrou o silêncio da noite
O vento amainou,
Naquele momento o tempo parou
E o meu coração acelerou

Contigo "nos meus braços"
Esqueci-me de todos os falhanços

Ao te ver sorrir
Só pensava em contigo partir

À medida que ia amanhecendo
Por dentro eu ia aquecendo
Desesperava para que o tempo parasse
Só queria que aquele momento não passasse

sábado, 3 de novembro de 2012

Papel em branco

Uma folha de papel em branco
Esconde mais segredos que o cofre de um banco
Mostra histórias por contar
Sonhos por viver
Lutas por ganhar

Nas entre-linhas consegues ver o significado da vida
Consegues descobrir
Que a felicidade não é definitiva
Que a loucura não é eterna
Consegues ver o que está para vir

Consegues imaginar o teu futuro
Reescrever o teu passado
Mas não o podes alterar
E o futuro, esse podes errar

Quantas vezes já me sentei à tua frente?
Quantas vezes já me viste chorar?
Já me "ouviste" a desabafar
Já me viste sem forças para continuar
Mas estiveste sempre lá

Porque és o meu porto de abrigo
Porque o meu lugar é contigo

Ao Luar junto ao Mar

De noite ao luar
Sentado frente-a-frente com o mar
Observo as suas ondas revoltas
Lembro-me das tuas palavras soltas

Olhos negros como o bréu
Sorriso tão iluminado como céu
Por vezes paro para pensar
Porque sinto a tua presença em qualquer lugar?
Nos meus pensamentos e até no olhar?

Perdido no meu da multidão
Sinto-me rodeado da minha própria solidão
Ouço a tua voz na minha mente a ecoar
Parece que o tempo vai parar

No entanto sou apenas eu a imaginar
Falta coragem para agir
Falta a força para voltar a sorrir
Carrego um sorriso mascarado
Para esconder o meu rosto magoado
As cicatrizes do tempo
As marcas da saudade