quarta-feira, 27 de abril de 2011

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Quando a noite cai
Meu génio de mim sai
E perde-se na escuridão
Para continuar na solidão

terça-feira, 26 de abril de 2011

Brilhar ao Luar

As estrelas brilham ao luar
Vejo o tempo a passar
Quebrei todas as regras
No dia em que por ti me apaixonei
Já nada me dá tréguas

Sinto um vazio enorme
Já não há nada que me conforte
É algo novo para mim
Estar sozinho assim

A lua está no auge
E o dia já vai longe
Não dá para impedir o rio de correr
Nem nada que me faça parar de sofrer

Refém

Esta dor que paira sobre mim
Vai e vem
Fez de mim refém
Está a dar cabo do que resta de mim

Preciso de uma razão
Para voltar a acreditar
Que tudo isto não passa de uma ilusão

Fui eu que aqui me coloquei
Fui eu que me aprisionei
Escavei demais
Já não aguento muito mais

Meia-Noite

Passa da meia noite
Olho para o céu estrelado
Sinto-me morto
Olho para o lado

Vejo um espaço vazio
Onde antes estava alguém
Agora não está ninguém
Sinto um enorme frio

Tento seguir em frente
Mas por mais que tente
Estou preso aqui
Estou preso a ti

Tento fugir
De nada me adianta
Já não consigo sorrir